O técnico considera que o jogo “foi muito difícil, já que se jogou contra o clube mais forte do país”. Apesar de a partida ter sido resolvida através dois lances individuais de Hulk, Paulo Fonseca assume que “coletivamente o Porto foi superior, tendo criado sempre grandes dificuldades, uma vez que a forma como eles circulam e gerem a posse de bola é fantástica”.
Questionado sobre se acreditava levar o encontro para o prolongamento, o treinador realça que sempre acreditou nessa hipótese. “Durante a partida, a última vez que se olhou para o relógio este marcava 75 minutos e pela forma como o Pinhalnovense estava a jogar ainda se acreditou mais nessa possibilidade”, afirma.
Mesmo tendo perdido o encontro já nos últimos minutos, Paulo Fonseca, mostra-se “contentíssimo com os jogadores e muito orgulhoso de toda a estrutura da equipa”. O treinador sublinha ainda que, “apesar de muita gente dizer que a equipa podia ser goleada, sempre foi dito aos jogadores que o mais importante era deixarem uma boa imagem”. “Foi um objetivo conseguido”, finaliza.
Numa partida onde o maior caudal ofensivo do FC Porto foi contrariado pela boa organização defensiva do Pinhalnovense, o guarda-redes Pedro Alves exibiu-se a grande nível. A equipa da II Divisão esteve perto de marcar ao minuto 70, quando Miguel Soares rematou já em plena área portista e viu o polaco Kieszcek negar-lhe o golo com a ponta dos dedos.
Este lance levou os poucos adeptos que se encontravam no estádio, a dar um autêntico coro de assobios aos jogadores, fazendo “acordar” Hulk, que a doze minutos do fim rematou forte e colocado para o fundo da baliza. O brasileiro faria também o 2-0 final, já no tempo de compensação, qualificando o FC Porto para as meias finais da Taça de Portugal.
Fonte: Setúbal na Rede
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