Fabril está sólido mas põe "barbas de molho"

Apesar da rivalidade, o presidente do Grupo Desporto Fabril, Faustino Mestre, assume "grande tristeza" pela descida do vizinho ao distrital de Setúbal e não hesita em puxar de uma velha máxima. "Quando a casa do vizinho está a arder, pomos as barbas de molho. Mas as nossas barbas há muito que estão e molho", diz o dirigente, que completa o quinto ano de mandato à frente do clube, assumindo estar cansado.

"Ainda tenho mais dois anos pela frente, mas o segredo do nosso sucesso foi irmos mudando sempre as pessoas, para evitar que se acomodem aos lugares. Agora acho que está na minha altura", remata Faustino Mestre, assegurando que há cinco anos encontrou um Fabril, praticamente de portas fechadas, com uma dívida de 500 mil de euros, que já logrou saldar, apresentando a construção de dois campos relvados e três sintéticos "como o maior património desportivo no Sul do país." Além de regozijar com os actuais quatro mil sócios pagantes.

Contudo, assume não ser ainda chegada a hora de o Fabril dar o salto para escalões superiores, embora admita que o lugar da equipa sénior era na segunda divisão. "O problema é que nosso tecto salarial para os jogadores é de 250 euros e não vamos sair daí, porque nos poderia acontecer como a outros, que têm futebolistas a ganhar mil euros, só porque recebem subsídios das autarquias", denuncia.

Para este fisioterapeuta, que vestiu a camisola do rival do Barreiro - o Barreirense - , "não há clube que resista se gastar mais do que recebe. Se pagam o que não podem aos jogadores, só estão a inflacionar o mercado e têm de perceber que, sem saudosismos, temos de voltar ao que já fomos, para termos um futebol competitivo".

Fonte: DN

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Autor: FMS

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2 Comentários :

Anónimo disse...

Lágrimas de crocodilo

Anónimo disse...

Pois ... Pois ...