Futebol: 6 de fevereiro, pelas 15h00, no Estádio Alfredo da Silva
Históricos Fabril e Barreirense
disputam Taça Cidade do Barreiro em jogo solidário
Os históricos do futebol português GD Fabril (ex-CUF) e FC
Barreirense vão disputar a 3ª edição da Taça Cidade do Barreiro, sábado,
6 de fevereiro, pelas 15h00, no Estádio Alfredo da Silva – jogo cuja
receita, tal como nos anos anteriores, terá um fim solidário.
Bruno Paixão será o árbitro da partida. Os ingressos, no valor de “duas
bolas”, encontram-se disponíveis no Posto de Turismo do Barreiro,
Auditório Municipal Augusto Cabrita e, no dia do encontro, na Bilheteira
do GD Fabril.
Na tarde de ontem, segunda-feira, dia 1, realizou-se, na Sala de Sessões
dos Paços do Concelho, o Evento de Lançamento/Conferência de Imprensa
de apresentação do troféu, que contou com a presença de Fernando
Oliveira, atual Presidente do Vitória de Setúbal
e antiga glória da CUF, José Augusto, bicampeão europeu e antiga glória
do FC Barreirense, António Fernandes e José Paulo Rodrigues,
presidentes do GD Fabril e FC Barreirense, Sousa Marques, Presidente da
Associação de Futebol de Setúbal (AFS), Bruno Paixão,
em representação do Núcleo de Confraternização de Árbitros de Futebol
do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, Presidente da Câmara Municipal
do Barreiro (CMB), Regina Janeiro, Vereadora do Desporto e Elisabete
Ferreira, Presidente da CERCIMB – Cooperativa
de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Moita e Barreiro,
instituição para a qual reverterá a receita do jogo.
Esta partida realiza-se “num Concelho em que o futebol esteve sempre
muito presente”, sublinhou a Vereadora do Desporto, na Abertura da
Sessão. Regina Janeiro recordou a expressão utilizada para caracterizar o
Barreiro quanto à formação na modalidade – “fábrica
de futebolistas” – e lembrou os muitos nomes que saíram de clubes do
Concelho e se destacaram no exterior, sendo José Augusto e Fernando
Oliveira, presentes na sessão, dois exemplos.
Os presidentes dos clubes, António Fernandes e José Paulo Rodrigues,
sublinharam o cariz solidário do jogo. Falaram em “festa” e, ao mesmo
tempo, manifestaram a vontade de vencer.
Fernando Oliveira, que jogou na CUF de 1964 a 1973, sendo treinador em
1974/75 e, ainda, dirigente do clube fabril, apesar de estar em Setúbal,
disse ser “um indefetível da cidade do Barreiro”. O atual líder do
clube sadino aventou a criação de um triangular,
incluindo o Vitória de Setúbal.
José Augusto representou o FC Barreirense dos 14 aos 21 anos, rumando
para as “águias” em 1959/60. “Estou as reviver, hoje, aqui, aquilo que
foi um passado significativo da minha vida”, afirmou o bicampeão
europeu, recordando “dérbis” de outros tempos, entre
as suas muitas memórias.
O árbitro da partida, Bruno Paixão, desejou que ambos os clubes deem
“uma imagem do que é o futebol, que é disputar o jogo pelo jogo, com
muito respeito, com muito fair-play”. “O futebol profissional está a
precisar de bons exemplos”, disse.
A Presidente da CERCIMB falou das várias valências da instituição e da
“filosofia de inclusão” em que assenta o funcionamento. Elisabete
Ferreira sublinhou o desejo de continuar a trabalhar em parceria e
concluiu: “Porque a diferença todos nós a temos – uns
mais, outros menos. Acima de tudo somos pessoas e depois temos a
diferença”.
“O primeiro grande objetivo desta Taça, deste jogo, desta iniciativa, é,
de facto, a solidariedade”, salientou Sousa Marques, Presidente da AFS.
É “poder colocar o futebol, ao serviço de quem precisa, de quem
necessita e de quem, para além do muito trabalho
que faz, precisa destes incentivos, destes impulsos”, disse,
concretizando: “O futebol tem que demonstrar à sociedade aquilo que é:
que é uma modalidade, que é uma atividade que se predispõe a colaborar
com aqueles que do futebol precisam”.
Com esta iniciativa quer-se “homenagear o futebol, o futebol do
Barreiro, os futebolistas do Barreiro, os futebolistas do passado mas,
também, os futebolistas do presente, os clubes, que continuam a fomentar
o desporto com tanto sacrifício”, reconheceu o Presidente
da CMB, recordando os muitos praticantes – crianças e jovens – no
Concelho e homenageando quem se envolve na prática da atividade física,
“particularmente àqueles que dinamizam a atividade desportiva, às vezes
com tanta carolice e com tanto esforço e, às vezes
até, com sacrifício das suas próprias atividades profissionais, da sua
vida familiar e da sua própria família”.
Esta iniciativa, além de “festa do Desporto é, também, a festa da
solidariedade, amizade, cooperação”, afirmou Carlos Humberto de
Carvalho.
Troféu em exposição nos Paços do Concelho
A Taça em disputa vai ficar em exposição nos Paços do Concelho,
ostentando placas com os vencedores de cada ano. Na sessão foram,
simbolicamente, colocadas, pelas antigas glórias e pelos presidentes dos
clubes envolvidos, as placas dos vencedores das duas primeiras
edições. Aos vencedores do troféu será atribuída uma réplica.
Foi transversal aos discursos a ideia da evolução e crescimento do
troféu, na sua 3ª edição, assim como a tradição do Barreiro na formação
de jogadores: “fábrica”, “viveiro”, “alforge” foram expressões
utilizadas.
A edição do ano passado, recorde-se, foi vencida pelo FC Barreirense,
que bateu o GD Fabril por 2-1, empatando o número de troféus
conquistados pelas equipas – 1-1, já que na edição inaugural da Taça
havia sido o GD Fabril a vencer (2-0).
Este evento é organizado pela CMB, AFS, FC Barreirense e GD Fabril.
Conta com o apoio das freguesias do Concelho e do Núcleo de
Confraternização dos Árbitros de Futebol do Barreiro.
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