Terminou o sonho do Pinhalnovense. A equipa da 2ª divisão já tinha alcançado um feito inédito na sua história, ao qualificar-se para os quartos-de-final, mas não conseguiu ultrapassar a Naval (1-3). Um golo de Diego, aos sete minutos, ainda alimentou a esperança de acrescentar mais uma página de glória, mas a experiência de quem joga no principal escalão acabou por prevalecer, no segundo tempo. Os primeiros remates até pertenceram à Naval, mas aos 7 minutos já o Pinhalnovense tinha surpreendido a equipa da Figueira da Foz. Miguel Soares (boa exibição) apareceu com espaço à entrada da área e deu um toque de cabeça que apanhou desprevenida a defesa visitante. Diego esgueirou-se a Gomis e Diego Ângelo, e com um ligeiro toque tirou Peiser do caminho, empurrando depois a bola para a baliza deserta. A Naval acusou o tento, e a reacção foi muito tímida. Só através de lances de bola parada (sobretudo Diego Ângelo), é que a formação visitante deu trabalho ao guarda-redes Renato Mata, ainda assim sem grande perigo. Insatisfeito, Augusto Inácio lançou Fábio Júnior logo aos 32 minutos, mas o reforço de Inverno só trouxe algo de novo no segundo tempo, restabelecendo a igualdade aos 59 minutos. Um golo na estreia, na recarga a um remate
de Lazaroni, à trave. A experiência prevaleceu, mesmo com um falhanço incrível. Na segunda parte prevaleceu a maior maturidade da Naval, perante um Pinhalnovense que se ressentiu do esforço despendido na etapa inicial, e que acusou também algumas alterações forçadas que o técnico Paulo Fonseca teve de fazer, e que obrigou a algumas adaptações. A equipa da casa ainda dispôs de algumas ocasiões para se voltar a adiantar no marcador (o suplente Pedro Alves obrigou Peiser a duas defesas apertadas), mas a melhor ocasião pertenceu à equipa da Figueira da Foz. Estavam cumpridos 77 minutos quando
Tandia ficou com a baliza aberta, após um choque entre o guarda-redes e o defesa, mas conseguiu atirar ao poste. Acabou por ser Bolívia a resolver a eliminatória, com um golo apontado a sete minutos do fim. O Pinhalnovense já não tinha forças para discutir a passagem às meias-finais, e acabou por sofrer mais um golo. Tandia redimiu-se do falhanço anterior, e fechou a contagem ao minuto 89m. A Naval está pela segunda vez nas meias-finais da Taça de Portugal.
FICHA DE JOGO:
Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade (Almada)
Árbitro: Pedro Henriques (AF Lisboa)
PINHALNOVENSE: Renato Mata; Pedro Caipiro (Rui Gomes, 89m), Santamaria (Eriksson, 60m), Hugo Costa, Tiago Sousa; Renato Silva e Amaro Filipe (Pedro Alves, 63m); Laurindo, Miguel Soares, Quinaz; Diego
Suplentes não utilizados: Igor, Toninho, Semedo, Mustafa
Treinador: Paulo Fonseca
NAVAL: Peiser; Carlitos, Gomis, Diego, Daniel Cruz (Fábio Júnior, 32m); Godemeche, Lazaroni, Alex (Davide, 83m); Bolivia, Kerrouche (Tandia, 59m) e Camora
Suplentes não utilizados: Jorge Batista, João Real, Ouattara e Zé Mário
Treinador: Augusto Inácio
Golos:
1-0, por Diego (7m)
1-1, por Fábio Júnior (59m)
1-2, por Bolívia (83m)
1-3, por Tandia (88m)
Disciplina: cartão amarelo para Kerrouche (57m), Gomis (65m), Quinaz (90m)
Fonte: MaisFutebol
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