Estádio do F.C. Barreirense em 2008

Construir o estádio é uma necessidade imediata”, disse o Presidente do F.C.Barreirense aos sócios numa sessão de esclarecimento realizada ontem.

O dirigente considera que no final deste ano se impõe começar a construção do novo equipamento e que a prioridade é estudar alternativas de terreno para a construção do futuro pavilhão, bem como preparar candidaturas para apoio financeiro junto do Governo e da autarquia local.

O campo actual da Verderena está “velho e caduco”.

Paulo Pardana, vice-presidente da Direcção, afirmou, peremptório que, se uma parte da receita da venda do estádio está gasta “devem envolver-se autarquia e Governo”. “Toda a gente terá agora que abdicar de algo em nome do futuro do clube”, acrescentou, referindo a necessidade de garantir a prática desportiva, para manutenção das modalidades seniores, como o futebol e o basquetebol.

Carlos Pires, sócio que integrou a comissão de acompanhamento da venda do património, lembrou que a questão central é saber qual o projecto desportivo que os sócios mais desejam. Neste âmbito, exigiu a Manuel Lopes que cumpra o compromisso de reafectar a verba resultante da venda do campo D. Manuel de Mello na construção do pavilhão desportivo. Lembrou ainda que a verba disponível não chega para construir o pavilhão, essencial para proporcionar as condições adequadas, nomeadamente, à prática do basquetebol. Recorde-se que a a direcção comprometeu, entretanto, um terço da receita do negócio da venda do seu património para fazer face ao passivo do clube.

Sobre a situação financeira do Barreirense, Manuel Lopes lembrou que o reequilíbrio tem que passar pela criação de novas receitas, como o aluguer do espaço do polidesportivo a construir no terreno que o clube detém em Santo André. As quotas dos sócios não chegam a representar 10 por cento das receitas e o Bingo não regista valores assinaláveis como sucedeu entre o período de 2001 e 2003.


“Vamos lutar…”
O presidente da Assembleia Geral, António Sardinha, explicou que “quando foi autorizada a venda do património, a ideia era que o pavilhão fosse construído mas noutro terreno, não na Verderena. A ideia era fazer um pólo de actividade para a formação”.

“Por nossa vontade já tínhamos terrenos comprados, campos feitos”, esclareceu Manuel Lopes. O presidente prometeu empenhar-se até 2009 na aquisição de um terreno alternativo à Verderena para construção do pavilhão desportivo. “Vamos lutar pelo espaço para o Pavilhão”, concluiu sem equívocos.

A proposta do núcleo desportivo da Verderena prevê, para já, a construção de um campo de futebol com uma área de 400 metros quadrados, com capacidade para 2279 lugares. O clube espera poupar, assim, os 90 mil euros que paga actualmente por época desportiva ao Fabril, pela utilização do estádio Alfredo da Silva.

Fonte: margemsul.pt

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Autor: FMS

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