Manuel Oliveira Santos nasceu a 29 de Maio de 1932. Tem 78 anos, mais de 60 ligados ao futebol. Quatro décadas como treinador.
Como jogador, foi juvenil no Futebol Clube Barreirense, júnior e sénior no Sporting Clube de Portugal – de leão ao peito durante oito anos –, foi internacional, em oito ocasiões, pela Selecção Militar, jogou no atlético Clube de Portugal e CUF, na qual ingressou “olhando pela vida”.
Trabalhou na formação técnico-táctica de treinadores desde 1963. Integrou o Conselho de Treinadores da Federação Portuguesa de Futebol para o Processo de Formação, em 1983. Foi prelector e responsável de curso de treinadores de futebol de diversos níveis.
E, nos últimos tempos, comentador desportivo.
Manuel Oliveira Santos nasceu a 29 de Maio de 1932. Tem 78 anos, mais de 60 ligados ao futebol. Quatro décadas como treinador.
Como jogador, foi juvenil no Futebol Clube Barreirense, júnior e sénior no Sporting Clube de Portugal – de leão ao peito durante oito anos –, foi internacional, em oito ocasiões, pela Selecção Militar, jogou no atlético Clube de Portugal e CUF, na qual ingressou “olhando pela vida”.
Ao serviço da Companhia União Fabril, em Dezembro de 1962, com 30 anos, ainda jogador, surgiu a oportunidade de abraçar a carreira de treinador que durante metade da sua vida o levou aos quatro cantos do País, continental e insular, e estrangeiro.
O apuramento para as competições europeias ao serviço de dois clubes do Concelho cumpridas as épocas 1965/66 e 1969/70, fruto de um 3º lugar dos fabris no Campeonato Nacional – a dois pontos do 2º; a melhor classificação de sempre do clube – e um 4º lugar dos barreirenses na mesma prova, é algo que nunca esquece.
Trabalhou na formação técnico-táctica de treinadores desde 1963. Integrou o Conselho de Treinadores da Federação Portuguesa de Futebol para o Processo de Formação, em 1983. Foi prelector e responsável de curso de treinadores de futebol de diversos níveis.
E, nos últimos tempos, comentador desportivo.
Foi, ainda Presidente do Sindicato de Treinadores de Futebol, fundador da Associação Nacional de Treinadores de Futebol – seu Vice-Presidente e membro do Sector de Formação – e teve várias participações em colóquios da modalidade.
O futebol tem sido, reconhece, a sua vida.
Actualmente, o seu nome consta da Comissão de Honra das Comemorações do Centenário do Futebol Clube Barreirense.
“Queria ir mais longe”, admite ambicioso. Gostaria, por exemplo, de ter chegado à Selecção Nacional. Mas, reflecte, “também fiquei satisfeito com aquilo que fui fazendo durante todos estes anos”. No seu currículo constam momentos históricos de diversos clubes.
Dirigiu na 1ª divisão, Leixões, Belenenses, Sanjoanense, Farense, Olhanense, Beira Mar, Marítimo, Portimonense, Vitória de Setúbal, Fafe, Nacional da Madeira, além de CUF e Futebol Clube Barreirense. No 2º escalão orientou: Lusitano de Évora, Sporting de Espinho, Sport Clube Vila Real, Louletano, Varzim, Sintrense, Montijo, Desportivo de
Beja, Imortal de Albufeira e Gondomar. Em África treinou o Benfica de Huambo e a Selecção da Guiné Bissau.
Salvou mais de uma dezena de clubes da descida de divisão.
A sua ideia, quando iniciou a carreira, não era ser treinador da primeira categoria.
Manuel Oliveira admite a paixão pela formação que perdura até aos dias de hoje.
Quando fez o curso, de resto, era esse o intuito. «Mas como se me deparou aquela oportunidade», refere, «aproveitei». «E com tanta felicidade, fiquei logo lançado. Peguei na CUF com dois pontos à 9ª jornada e consegui salvá-la de descer de divisão no primeiro ano», recorda.
No segundo ano como treinador alcançou com a CUF o 5º lugar do Campeonato. O ano seguinte foi o tal do 3º lugar que abriu as portas do emblema fabril do Barreiro e do seu jovem técnico à Europa.
Defende a estratégia como base fundamental do jogo. Foi ousado na sua aplicação, nas diversas equipas que orientou. Via os adversários. Estudava a sua disposição no campo e características dos intérpretes, e procurava o antídoto que anulasse eventuais vantagens contrárias.
Pioneiro na aplicação de inovadores sistemas de jogo e adaptações, por si passou, como jogador, «um miúdo» que este ano voou com o emblema da águia - Jorge Jesus, presente no lançamento da sua autobiografia, em Outubro último, no Barreiro.
«Fazedor de equipas e salvador de muitas outras, homem de ideias», conforme o conhecido jornalista desportivo do Rádio Clube Português e TVI, Fernando Correia, o caracterizou no seu autobiográfico livro, recentemente lançado, «Memórias de Um Treinador de Futebol», Manuel Oliveira é hoje, aqui, homenageado pela Câmara Municipal do Barreiro com o Galardão Barreiro Reconhecido na Área do Desporto.
Fonte: Rostos Online
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1 Comentários :
fEZ PARTE DA MINHA VIDA.aSSISTI A DEZENAS DE TREINOS EM FARO,NOS TERRENOS BALDIOS ANEXOS AO eSTÁDIO DE sÃO lUIS,NOS ANOS DE 1971 E 1972(E DEPOIS OUTROS NO eSTÁDIO DE SÃO lUIS,MAIS TARDE).uM SENHOR EM TUDO,SOBRETUDO NA PARTE TÁTICA,E AINDA HO
JE O SERIA.
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